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Consórcio imobiliário vale a pena? Solucione suas maiores dúvidas

Postada em 03/04/2022 às 20:16:45
Consórcio imobiliário vale a pena? Solucione suas maiores dúvidas
Afinal vale a pena consórcio imobiliário?

A aquisição de uma propriedade é sempre um momento muito sonhado na vida de qualquer pessoa. No entanto, com a grande valorização que o mercado de imóveis tem experimentado, sobretudo nos grandes centros urbanos do Brasil, alcançar esse objetivo nem sempre é simples. Por isso mesmo, muitas pessoas se perguntam se o consórcio imobiliário vale a pena.

Essa é uma modalidade que está em franco crescimento e permite que até mesmo pessoas com o orçamento financeiro mais restrito consigam adquirir a moradia própria. Ficou interessado? Quer aprender um pouco mais? Então solucione suas maiores dúvidas sobre esse tema ao longo dos próximos tópicos para tirar suas próprias conclusões se consórcio vale a pena ou não!

1. Os juros são muito altos?

Como já adiantamos no tópico anterior, o consórcio não tem juros. O que existe é a taxa de administração, o fundo de reserva e o seguro. Essas taxas são de fato mais baratas que os juros praticados pelo SAC e pela tabela Selic.

A taxa de administração é um percentual prefixado em contrato com a administradora, como forma de remuneração pelos serviços prestados durante toda a duração do grupo. Ela geralmente gira em torno dos 20% , podendo variar de acordo com a administradora. Essa taxa é uma porcentagem sobre o valor da carta de crédito que é dividida pelo prazo de duração do consórcio contratado.

O fundo de reserva é um valor pago pelos consorciados para destinado a proteger o funcionamento do grupo, cobrindo eventuais inadimplências e outras despesas relacionadas aos consorciados/grupos. Geralmente fica em torno de 2%. O seguro, quando contratado, é um valor cobrado para garantir o pagamento das parcelas em caso de morte ou desistência do segurado.

2. Posso vender minha cota de consórcio?

O maior questionamento dos interessados em comprar ou vender uma cota contemplada é se eles estão infringindo alguma lei. E a resposta é não. Essas vendas são legais e têm amparo na legislação vigente. A lei 11.795, de 8 de outubro de 2008, conhecida como Lei dos consórcios, estabelece em seu artigo 13 que: "direitos e obrigações decorrentes do contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, poderão ser transferidos a terceiros, mediante prévia anuência da administradora".

Estar atento ao que diz a lei é fundamental para não cair em golpes, situação bem comum quando o negócio acontece sem o consentimento da administradora. Precisamos destacar, contudo, que cada empresa tem regras próprias. Algumas nem sequer fazem esse tipo de transferência! Então é importante realizar uma consulta prévia.

3. O que fazer para comprar uma cota?

Quem está interessado em comprar uma cota deve, antes de qualquer coisa, procurar uma administradora de consórcio autorizada pelo Banco Central. Existem diversas administradoras no mercado que oferecem os mais variados planos de consórcio. Para definir o melhor para você é possível realizar simulações e avaliar as possibilidades.

Também é importante levar em conta alguns quesitos para escolher uma administradora de consórcio confiável, afinal, é de responsabilidade dela a organização e gerenciamento do grupo.

Após definir a administradora e o melhor plano para seu objetivo, você assina o contrato de adesão e passa a participar de um grupo de consórcio. É importante que você leia atentamente o contrato para saber todos os seus direitos e deveres.

4. Quais cuidados tomar ao comprar uma cota contemplada?

Pode parecer uma ingenuidade, mas a primeira atitude a ser tomada por quem se interessou por uma cota contemplada é verificar se ela realmente existe. Essa checagem deve ser feita diretamente com a administradora, ok? Outra forma de evitar problemas é não adiantando nenhum pagamento.

Além disso, não custa nada lembrar que cotas com valores muito abaixo do preço de mercado são um sinal de que alguma coisa provavelmente está errada. Como golpes como esse infelizmente são bem comuns, todo cuidado é necessário.

5. Afinal, consórcio vale a pena?

Adquirir um imóvel é sempre um passo muito importante na vida de qualquer pessoa. Por isso, é mais que necessário tirar todas as dúvidas existentes antes de tomar qualquer decisão.

Se você chegou até aqui na leitura, já deve ter percebido quais são as maiores vantagens que um consórcio apresenta e como ele pode ser útil em seu planejamento financeiro para permitir que você amplie seu patrimônio sem perder qualidade de vida ou contrair dívidas, acabando por transformar a conquista em um peso difícil demais de carregar.

Se você ainda está se perguntando se o consórcio vale a pena, leve em consideração os pontos que elencamos abaixo!

Planejamento da compra

O consórcio permite que você planeje a compra dentro da sua realidade financeira. Entenda: o quanto antes você optar pela carta de crédito, mais cedo poderá realizar seu sonho de ter uma casa nova, de reformar o imóvel onde já mora, de trocar de carro, fazer uma viagem ou pagar a festa de formatura do seu filho e assim por diante.

Para isso, basta decidir qual valor por mês você está disposto a pagar e por quanto tempo, entrar em contato com uma administradora confiável e escolher uma opção entre as várias que estão disponíveis no mercado. Assim, você diminui os riscos de sofrer com os imprevistos que costumam bagunçar a vida financeira de muita gente, além de conseguir fugir dos altos juros praticados pelas instituições financeiras.

Flexibilidade do sistema

Ainda há quem pense que o consórcio é uma opção engessada, limitada para o aumento de patrimônio. Mas a verdade é que o sistema evoluiu bastante nos últimos anos, de forma a permitir que o consorciado tenha bastante autonomia em sua escolha.

Você pode, por exemplo, optar por aguardar ser sorteado ou ofertar lances para acelerar sua contemplação. O consorciado também tem o poder de escolher qual tipo de imóvel ou veículo pretende comprar. Isso sem falar sobre a modalidade de serviços, que permite o planejamento e a contratação de outros itens de consumo, como viagens, cirurgias plásticas, festas e até o pagamento da faculdade dos filhos.

Para praticamente tudo o que desejar, o mercado oferece uma carta de crédito que vai se encaixar da melhor maneira possível na sua realidade, sem que para isso você precise dispor de altas quantias financeiras ou tenha que adiar, mais uma vez, a realização de algum sonho.

Ausência de juros

Um dos principais atrativos do consórcio é, ao contrário de outras formas de pagamento parcelado, o fato de não haver a incidência de juros. Com isso, você não paga o dobro do preço do bem ao final do período de parcelamento. No caso da carta de crédito, o que é cobrado é a taxa de administração. E por mais que essa taxa possa variar de acordo com a administradora, sempre gira em torno de 20% do valor contratado, dividida ao longo do plano. Enquanto isso, no financiamento imobiliário, você chega a pagar de 8% a 12% de juros por ano.

Atualização de valor

Outro benefício do consórcio está no fato de que o valor da carta de crédito é sempre atualizado. Dessa maneira, o consorciado não perde seu poder de compra diante da inflação. Só vale ficar atento ao contrato, pois é nele que devem constar as regras para que os reajustes sejam feitos.

Além da atualização seguindo a inflação, também é possível alterar o valor da carta, caso exista interesse. Essa mudança pode ser realizada tanto para menos quanto para mais, desde que o valor pretendido esteja no intervalo de valores previstos na tabela do grupo, o consorciado ainda esteja pagando as parcelas e ainda não tenha sido contemplado.

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